Renovação europeia no estilo dos anos 90: 10 tendências ultrapassadas a evitar

Tetos em vários níveis

Para alguns, tetos em vários níveis tornaram-se um símbolo de estilo e riqueza: na tentativa de criar um design incomum com iluminação embutida, os proprietários de apartamentos perderam não apenas dinheiro, mas também a altura normal do teto. Os “padrões” opressivos parecem deslocados em apartamentos pequenos e também são difíceis de cuidar. Hoje, a tendência é um teto o mais simples possível, livre de excessos, e isso nunca sairá de moda.

Falso clássico

Cabeceiras com entalhes rústicos, lustres enormes em um teto baixo, móveis intrincados combinados com tapetes — essa mistura tinha como objetivo convencer a si mesmo e aos outros da sua inclinação para o luxo. Mas o estilo clássico é, acima de tudo, um equilíbrio entre elegância e severidade. Pode ser facilmente arruinado por falsificações baratas e imitações de baixa qualidade.

Arcos

Passagens arredondadas tornaram-se o destaque dos interiores com reformas em estilo europeu. Apesar de arcos figurados feitos de gesso cartonado raramente se encaixarem na decoração, a tendência se tornou extremamente popular. Estruturas em arco eram absolutamente inúteis, mas naquela época pareciam originais e memoráveis.

Papel de parede fotográfico

Na década de 90, gráficas privadas começaram a se desenvolver ativamente, oferecendo não apenas papéis de parede prontos, mas também telas sob encomenda. Infelizmente, poucas podiam se gabar de excelente gosto e qualidade de impressão, e flores enormes, paisagens com uma cidade noturna e animais apareciam nas paredes dos apartamentos.

Azulejos de pedra

Em interiores modernos, os designers usam pedras decorativas como pequenos detalhes, mas nos anos 90, tentaram usar esse material incomum em todos os lugares. A pedra era usada para decorar paredes, arcos, lareiras artificiais e balcões de bar. Muitas vezes, a abundância de pedras produzia uma impressão sombria.

Tons de bege

Se você observar o esquema de cores de interiores com reformas em estilo europeu, é fácil notar as cores que os unem: pêssego, marrom-alaranjado, menos frequentemente vermelho e preto. Quase tudo foi decorado em tons quentes, ignorando as regras do design. Piso laminado vermelho, gesso decorativo em tons de amarelo-claro e areia, portas com imitação de madeira. Foi o bege que se tornou a base da paleta nos anos 90: talvez os produtos em tons pastéis fossem mais fáceis de encontrar, ou talvez fossem considerados os mais nobres.

Sofás “fofos”

Nos anos 90, buscavam-se móveis que parecessem caros e ricos, combinando com um interior com elementos ondulados. Mesas e armários de cozinha redondos, prateleiras de gesso cartonado e detalhes decorativos faziam companhia a um sofá de couro ecológico. Um par de poltronas com o mesmo design incomum era geralmente comprado para combinar com o conjunto.

Cortinas multicamadas

As janelas eram decoradas com composições inteiras de dobras pitorescas, lambrequins, borlas e ganchos. Apesar da complexidade da execução, cortinas enormes não decoravam o interior: pareciam deslocadas e lembravam os bastidores de um teatro. Era difícil cuidar dessas cortinas – às vezes, para pendurá-las, era preciso convidar um designer.

Pisos autonivelantes

Outro símbolo da renovação europeia são os pisos com efeito 3D. A tecnologia simples tornou possível imprimir qualquer imagem e protegê-la com uma composição de polímero, e prados de flores, grama e o fundo do oceano entraram na moda. Pisos caros nem sempre justificam o dinheiro investido neles: não são fáceis de manter, a imagem rapidamente se torna chata e a desmontagem é difícil.

Moldura de estuque

Em apartamentos pequenos, a decoração intrincada de paredes e tetos, bem como colunas feitas de espuma de poliestireno, pareciam fora do lugar e até vulgares. Em vez do estilo barroco, a maioria das pessoas queria apenas uma paródia dele, já que poucos podiam pagar pelas molduras de gesso que geralmente decoravam casas espaçosas com tetos altos.

A abundância até então desconhecida de materiais de construção que inundaram os mercados russos levou ao uso de muitos elementos incompatíveis no interior e ao esquecimento de que a beleza está na simplicidade.